quarta-feira, 15 de junho de 2011

Letras móveis

Na minha prática, sempre possuo letras móveis para construir o nome do aluno e demais palavras. Com a utilização deste material percebo que o aluno realiza as atividades com mais autonomia, pois a escrita é um processo abstrato e tem seu tempo de compreensão.
Dependendo da atividade a ser realizada, utilizo as letras móveis, porém em outras, proponho a escrita manual. Apesar de ser um processo difícil e demorado, precisa ser exercitado.

Noção de número através do concreto

Ao mesmo tempo que todos os alunos do 1º ano já possuem noções de quantidade, contam, relacionam muito bem os objetos com o número e fazem o traçado dos números com certa facilidade, os alunos incluídos com D.M ainda buscam superar seus limites.
Enquanto a professora regente apresenta os números, um a um. Eu, procuro alternativas para colaborar com a construção de número e quantidade através do concreto. Todas as atividades realizadas que apresentam números são transferidas com material concreto.
Os outros alunos já não necessitam mais o uso do material concreto, porém meus alunos estão em processo de construção dessas noções.
O traçado dos números é realizado de diversas maneiras com o objetivo de facilitar a construção:
- passando o dedo em cima do traçado;
- usando caixa de areia para traçar o número;
- usando barbante para formar o número;
- com massinha de modelar para construir o traçado do número;
- utilizando o pontilhado para frisar o traçado.
Enfim, utilizo diversas alternativas que contribua para o crescimento de meus alunos.

Caça-palavras

Essa atividade foi realizada com alunos com DM numa turma de 1º ano. A proposta de professora regente consistia em localizar no caça-palavras algumas palavras que foram citadas na contação de uma história.
Conhecendo meus alunos, percebi que teriam grandes dificuldades de encontrar as palavras, já que ainda não possuem plena compreensão da escrita. Através daquelas letras embaralhadas, pensei em ressaltar em cor mais legível as palavras que seriam encontradas. No momento que os alunos estavam procurando as palavras solicitadas, fui apresentando em pequenos papéis as que eles deveriam encontrar. Assim, poderiam colar o pequeno papel em cima da palavra encontrada.
Mesmo com toda essa adaptação que facilitou o entendimento da proposta, um aluno teve grande dificuldade para encontrar as palavras solicitadas. O outro aluno entendeu a proposta e a executou com auxílio.









Abrindo portas para a inclusão

A Escola Manoel Medeiros Fernandes juntamente com o município de Capão da Canoa está investindo na inclusão. Atualmente a escola possui uma funcionária estagiária surda que está colaborando com as práticas de inclusão dos alunos surdos.
Os alunos surdos estão se espelhando nesta profissional e encontrando sua identidade através das relações na escola e na sociedade.
Além disso, essa funcionária está desenvolvendo um trabalho de ensino da LIBRAS aos alunos ouvintes nas turmas da escola.
Assim é que acontece a inclusão com responsabilidade.